"Mas Jeú não teve o cuidado de andar sinceramente na lei do SENHOR, Deus de Israel, nem deixou os pecados de Jeroboão, com os quais fez Israel pecar". 2Re 10.31
Jeú foi um rei caracterizado por ações de julgamento e aplicação de sentenças radicais e teve um reinado desaprovado.
Ainda que tenha promovido algum reforma religiosa, exterminando os profetas e imagens de Baal, manteve-se como um adorador do culto aos bezerros de ouro em Betel e Dã. O seu "zelo pelo Senhor" não partia de um coração sincero.
Há um grande perigo de realizar coisas para Deus na base apenas da razão, na força da carne, motivado apenas pela inteligência da qual somos possuidores. Operar assim é construir uma obra sobre a areia, pois, ainda que tenha grande repercussão, a queda é iminente.
Esse rei, usado por Deus para algumas ações, esqueceu uma coisa básica: a onisciência de Deus e que Ele não se deixa enganar.
Permanentemente precisamos examinar os nossos motivos em relação à obra que Deus deseja realizar e conta conosco para isso.
É honroso ser um instrumento que Deus usa, todavia, só seremos aprovados se nosso trabalho for de origem saudável.
Nossa motivação precisa ser sincera. Ele vê. Ele conhece!
Pr. Elias Werneck
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